- Fido, senta!- disse Marcelo ao seu cachorro que o obedeceu imediatamente.
- Deita, rola! - e o cachorro deitou e rolou.
Pedrinho não perdeu tempo e começou a comandar o seu cachorro também:
- Rex, de pé! Agora pula! - e o cão ficou nas duas patas traseiras e começou a dar pequenos saltos desajeitados.
Cadu achou muito legal a obediência dos dois cãezinhos e observava admirado. Mas agora era a sua vez de mostrar que a sua cachorrinha também sabia fazer uns truques.
- Tita, senta! - e a cachorra não fez nada.
- Senta, rola, pula - e a cachorrinha nada fazia, apenas ficava imóvel e olhava com uma alegria sincera ao seu dono.
Ao verem a cena, Pedrinho e Marcelo caíram na gargalhada e começaram a caçoar:
- Sua cachorra não sabe fazer nada, lá lá lá.
Cadú ficou muito triste e já estava se preparando para ir embora quando encontrou um pequeno graveto no chão e o pegou
- Vai buscar, Tita! - e a cachorra disparou igual a um foguete e voltou como um raio com o graveto na boca e o devolveu a Cadú, que o arremessou novamente.
A cena se repetiu algumas vezes. Agora, quem observava admirado a cena eram Pedrinho e Marcelo que rapidamente trataram de achar os seus próprios gravetos e começaram a mesma brincadeira com os seus mascotes que durou a tarde inteira.
Naquele dia as crianças perceberam que um bom cão não é aquele que sabe fazer mais truques, deitar ou rolar na hora em que for mandado. O melhor cachorro é aquele que está disposto a brincar a com a gente a qualquer momento. E para elas, aqueles três cachorros eram sem dúvidas os melhores cachorros do mundo.
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